quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Amo muito tudo isso

Amo acordar de manhã, trabalhar e voltar para casa a tarde.

Amo ter o Sol como amigo, e o meio sorriso da Lua como companheira do meu sono.

Amo relembrar bons momentos vividos na pele, mas marcados no coração.

Amo ser jornalista e cheirar o cangote dos fatos a cada dia.

Amo ser imperfeito e sincero diante de Deus.

Amo sentir o cansaço no fim do dia e a convicção de missão cumprida mais uma vez.

Amo acordar as seis da manhã para escrever matérias.

Amo vivenciar amizades sinceras.

Amo viver a vida de um jeito alegre e empolgante.

Amo saber que Deus nunca me abandonará.

Amo saber que as construções de templos e as idéias criadas por homens sobre a existência de Jesus não são suficientes para preencher meu coração aflito.

Amo abraçar o perdido, porque também fico perdido muitas vezes.

Amo ser amigo de gente diferente.

Amo enfrentar as dificuldades com a força que vem do Alto.

Amo saber que a esperança não é a última que morre.

Amo desabafar em vastas linhas...

AMO MUJITO TUDO ISSO!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Estatística

Robertinho despertou na manhã de segunda cansado da noite de domingo. Com dor de cabeça e o bolso vazio, começava a semana na pior: não tinha mais grana para pagar o ócio de todo o final de semana. Encher a cara e tirar um racha era suas principais diversões.

Que médico o quê! Achava que todas essas recomendações eram uma tremenda frescura. Robertinho era um jovem de classe média alta, tinha aonde morar, aonde comer, aonde estudar e aonde dormir. Sempre fora um filho obediente, cujas notas na escola não deixavam mentir sobre seu desempenho dentro de sala de aula.

Porém, Robertinho pegou um caminho inverso e começou a se aventurar pelo mundão fora. Uma tequila aqui, outra caipirinha ali. Baladinha num sabadão, curtição com a turminha da faculdade no domingo de tarde. Logo conheceu o mundo das drogas.

Foi experimentando aos poucos. LSD, cocaína e maconha. O nariz andava coçando de tanto que cheirava. Afinal, era apenas uma curtição. Curtição que acabou num leito de hospital justamente na manhã de uma segunda qualquer. Robertinho morreu de tanto cheirar e beber. Morreu e virou estatística.

Jovem, desperta do sono!

A juventude brasileira sempre esteve presente em momentos importantes da história do Brasil. Seja no embate direto com as forças policiais na ditadura militar ou nos famosos caras-pintadas da década de 90, a militância de jovens em busca de um País melhor ganhou as páginas de livros e transformou a consciência de muita gente da época.

Um fenômeno como esse deveria acontecer dentro da igreja brasileira. Não menciono atos de baderna e rebeldia, mas um espírito de insatisfação com a atual situação vivida pelo povo cristão. Porém, não é esse quadro que temos visto nos jovens.

Estamos apáticos com o que tem acontecido ao nosso redor. Precisamos sair do comodismo e partilhar com os pobres aquilo que nos deixa de barriga cheia: a Palavra de Deus. Se falamos que temos vivido o que pregamos, porque vemos essa situação diariamente?

O jovem precisa despertar para aquilo que é urgente e necessário. Buscar ao Senhor e perguntar a Ele o que cada um pode fazer para melhorar o mundo. A melhorar o mundo do mendigo da esquina da sua casa.